Sua criação representa um importante passo adiante, disse a vice-ministra ao intervir no evento, que contou com a presença de autoridades governamentais, sociedade civil, acadêmicos, organizações internacionais e o setor privado.
Para que a Política funcione, deve ser implementada corretamente e o número de actores envolvidos deve ser aumentado, acrescentou Herrera, em relação a uma norma que procura alcançar uma migração ordenada, segura e humana.
A reunião aqui representa o próximo passo necessário para a tornar operacional, uma vez que foi concebida para abordar de forma abrangente esta questão que nos abala, sublinhou na atividade organizada no hotel Barceló.
A Vice-Presidente exortou os participantes a introduzir e a promover esta nova política, que tem por objetivo abrir novas brechas através do estabelecimento do desenvolvimento social e do emprego digno.
Sublinhou o compromisso com a proteção das vítimas, a prevenção da violência e do tráfico de seres humanos, entre outros factores que afectam e violam a integridade da população, disse.
O lançamento da Política serviu de marco para a análise das causas da migração e da necessidade de criar medidas que garantam a segurança e a regulação desse processo.
Trata-se de um instrumento orientador para os esforços institucionais que visam garantir a atenção integral a todos os migrantes”, afirmou o Instituto Guatemalteco de Migração (IOM) em comunicado.
De acordo com os analistas, o documento centra-se nos objectivos de desenvolvimento do país até 2032 e prevê a implementação progressiva e gradual de 150 linhas de ação nos próximos 10 anos.
Dá prioridade à integração ou reintegração sustentável nas comunidades de acolhimento, à gestão eficaz da migração e à ligação da migração internacional ao desenvolvimento local e nacional.
No processo de elaboração da Política de Migração, participaram 117 actores, incluindo entidades governamentais, não governamentais e sociais, bem como associações de guatemaltecos no estrangeiro.
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