Com base na implementação do Plano Nacional de Turismo, conhecido como Planatur, entre 2024 e 2027 os fundos serão dedicados a ações de curto e médio prazo para criar maiores capacidades hoteleiras, promover e desenvolver a oferta turística.
Segundo declarações do director-geral do Instituto Nacional de Promoção Turística (Infotur), Afonso Vita, à Agência Angolana de Imprensa, serão também financiados investimentos públicos para valorizar os principais recursos turísticos da Huíla, Namibe, Luanda, Benguela, Zaire, Malanje e Quando Cubango.
Além destas sete províncias prioritárias, serão abordadas em particular as infra-estruturas necessárias para os centros de desenvolvimento turistico do Cabo Ledo, Calandula e Okavango.
Relativamente ao setor privado, Vita destacou que os nacionais também receberão um impulso para reforçar o capital e avançar na qualidade da oferta angolana na indústria do lazer.
O país aposta no turismo como uma das áreas de diversificação da economia, para o qual tem empreendido ações como a isenção de vistos para viajantes de 98 nações.
A inauguração do aeroporto internacional António Agostinho Neto é mais um passo para facilitar as ligações com o país, que pretende que este sector contribua com 1,3% do produto interno bruto até 2027.
Para atingir este objetivo é necessário investir não só em infra-estruturas turísticas angolanas, mas também em outras como água, eletricidade, estradas e transportes.
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