As autoridades médicas do enclave informaram num comunicado que entre os detidos estão os diretores de hospitais localizados na cidade de Khan Yunis, no sul, e no norte de Gaza.
Desde essa data, os militares destruíram 155 instituições de saúde e deixaram fora de serviço 32 hospitais, 53 instalações setoriais e 126 ambulâncias, explicou.
“A ocupação (israelense) causou deliberadamente uma catástrofe humanitária e sanitária indescritível que contribuiu para a propagação de epidemias e doenças infecciosas” no enclave costeiro, alertou.
A este respeito, destacou que foram registados um milhão de casos de doenças infecciosas, embora tenha esclarecido que não existem capacidades médicas para combatê-las devido às agressões.
A nota alertava ainda para a propagação da fome no território em consequência da escassez de água potável e da falta de alimentos enfrentada pelos residentes do norte de Gaza.
Nesse sentido, criticou as mortes de numerosos menores, mulheres e idosos por falta de alimentos.
Instamos as Nações Unidas a ativar o direito humanitário internacional para proteger civis, instituições e equipas de saúde na Strip, ele enfatizou.
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