A frase foi dita na despedida do luto das vítimas da sabotagem do vapor francês La Coubre no porto de Havana (4 de março de 1960), na qual o líder histórico da Revolução mostrou provas do envolvimento do Governo dos Estados Unidos no crime e expressou determinação em enfrentar a crescente hostilidade de Washington.
O navio chegou à capital cubana com armas e munições adquiridas na Bélgica pela nascente Revolução para a sua defesa contra o aumento das agressões externas, e foi sabotado, resultando em cem mortos e ferimentos e mutilações a outras 400 pessoas.
Pátria Ou morte! desde então acompanhou as batalhas cubanas pela os seus direitos à autodeterminação, soberania e independência, em linha com o slogan Liberdade ou Morte, um dilema histórico que alimentou as guerras a libertação do colonialismo espanhol no século XIX.
A certeza de que “morrer poela pátria é viver” está contido desde 1868 no Hino Nacional, popularizado após a tomada de Bayamo (leste), quando o povo cubano o assumiu como seu chamado para lutar em busca da liberdade da pátria.
Tal determinação também está presente no obra Abdala (1869) do Herói Nacional José Martí quando se referiu: Para a pátria morrer em vez de vê-la do escravo bárbaro opressor covarde.
Atualmente há quem distorça a história e dê uma abordagem errada e oportunista à frase como parte da estratégia de descontextualizar os símbolos nacionais, dizem os especialistas.
Segundo a historiadora cubana Paula Ortiz, o slogan Não propõe que as pessoas queiram morrer, nem hiperboliza a morte, mas antes expressa que para defender a Pátria, se necessário, ele se oferece até a vida.
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