Este festival cívico, denominado “Eleições Caribenhas Vitoriosas 2024″, reuniu quase meio milhão de pessoas dos povos indígenas e afrodescendentes das duas regiões autônomas da costa atlântica da Nicarágua, para eleger 180 membros dos conselhos regionais, incluindo proprietários e substitutos.
A maioria dos cidadãos votou na segunda caixa do boletim eleitoral, o que significou uma vitória retumbante para a FSLN (147.762 votos válidos (88,95%), e marcou o caminho a seguir para continuar a restituição de direitos de milhares de pessoas.
Dias antes destas nonas eleições regionais, moradores da cidade de Bluefields, chefe da costa sul do Caribe, disseram à Prensa Latina que vencer a frente sandinista Foi sinônimo de dar continuidade aos projetos de desenvolvimento e inclusão promovidos pelo Executivo naquela área.
Tais iniciativas materializam-se em obras de infraestrutura rodoviária, bem como em hospitais e escolas, entre outros projetos importantes.
“Não estamos mais esquecidos como antes, agora somos mais uma costa caribenha onde o mundo inteiro vê como o direito à igualdade é restaurado às mulheres, às crianças, às pessoas com deficiência, a todos nos diferentes setores”, disse Alba Vargas, natural de Blufile.
Conforme refletido pelo Conselho Supremo Eleitoral (CSE) através de um relatório, a população do litoral votou num ambiente de paz, segurança e coexistência pacífica, com uma participação cidadã de 48,31%.
“Devemos sentir muito, muito orgulho deste processo de eleições vitoriosas Caribe 2024, dos Miskitos, Mayangna, Rama, Ulwas, Garifuna e mestiços das regiões autônomas”, disse a presidente do CSE, Brenda Rocha.
Para a vice-presidente Rosario Murillo, as eleições do último domingo ratificaram o regime único de autonomia que a Revolução criou na costa caribenha, para que os moradores, famílias de todas as idades dessas regiões, sejam seus próprios proprietários.
Estamos felizes por celebrar a paz, porque é na paz que se realizam estes processos vitoriosos, explicou a vice-presidente no seu discurso diário, e elogiou a elevada participação das comunidades indígenas no processo eleitoral, o que – observou – fortalece a democracia da Revolução Popular Sandinista.
“Essa democracia, esse direito de viver em paz, com segurança, trabalhando e prosperando, que com a Revolução, graças ao povo revolucionário, evolutivo da nossa Nicarágua, temos e estamos nos desenvolvendo”, sublinhou.
Assim, as duas regiões autónomas da costa caribenha da Nicarágua continuarão a desenvolver-se e a modernizar-se de mãos dadas com o Governo Sandinista, para continuar a mostrar com orgulho o progresso da um povo que antes permaneciam isolados e esquecidos.
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