Em conferência de imprensa, a propósito da segunda sessão da XIV Assembleia Nacional Popular, o dirigente explicou que o país vai dar prioridade ao consumo de bens centrados na substituição do antigo pelo novo.
“Por exemplo, em termos de automóveis de passageiros, temos mais de 16 milhões de veículos, dos quais mais de sete milhões têm mais de 15 anos”, comentou.
Além disso, destacou que em termos de eletrodomésticos, há em média cerca de 270 milhões que ultrapassam a sua vida útil por ano.
“A promoção da substituição de bens de consumo por novos não é apenas uma força motriz para aumentar o crescimento económico atual, é uma medida poderosa para consolidar a recuperação, também uma estratégia de longo prazo para promover o desenvolvimento de alta qualidade”, enfatizou.
Weng explicou que a outra abordagem visa a expansão do consumo de serviços, o que está relacionado com a melhoria do padrão de vida da população.
“Olhemos para os últimos 10 anos, entre 2013 e 2023, a proporção de despesas de consumo de serviços per capita dos residentes aumentou de 39,7 por cento para 45,2 por cento, um aumento de 5,5 pontos percentuais, e o espaço e potencial para consumo de serviços no futuro continua enorme”, explicou.
Segundo o responsável, com este objetivo o país vai emitir documentos de política e medidas específicas em diversas áreas, desde a promoção da indústria, a garantia de fatores e a optimização do ambiente.
Além disso, o governo instará ao enriquecimento da oferta de serviços ao consumidor em setores como as telecomunicações e os cuidados de saúde.
O ministro apelou ainda à inovação de cenários, à realização de atividades que facilitem o ambiente de consumo, promovam a integração e o desenvolvimento de formatos de construção cultural e desportiva e melhor satisfaçam as necessidades personalizadas, diversificadas e de qualidade.
Weng exemplificou os excelentes resultados do consumo interno no gigante asiático durante o Festival da Primavera ou Ano Novo Lunar em fevereiro passado, com números recordes em comparação com anos anteriores à pandemia.
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, apresentou na véspera ao Legislativo os objetivos de desenvolvimento para 2024, incluindo o crescimento económico de cinco por cento, a criação de mais de 12 milhões de empregos e o aprofundamento da reforma e da abertura.
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