Segundo o ministro do Comércio, Wang Wentao, entre as iniciativas do gigante asiático estão as que visam serviços financeiros e intercâmbio de pessoal.
O chefe fez estas notas relativamente à segunda sessão da 14ª Assembleia Popular Nacional e à segunda sessão do 14º Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, o mais alto órgão consultivo.
No âmbito das estratégias de médio e longo prazo, o país promoverá a expansão das vendas de produtos intermédios, incentivará as exportações transfronteiriças do comércio electrónico, priorizará o nível de digitalização e o desenvolvimento verde do comércio, informou.
Segundo o dirigente, o governo vai reforçar a garantia dos serviços financeiros para as empresas de comércio exterior, especialmente as pequenas e médias empresas.
Por outro lado, o gigante asiático continuará a organizar feiras comerciais e a incentivar as empresas a participarem em mais exposições tanto a nível nacional como internacional.
Wang explicou que o país promoverá a retoma dos voos entre a China e o exterior para facilitar as trocas comerciais e, nesse sentido, tomará uma série de medidas destinadas a facilitar o processamento alfandegário e de vistos.
“A cooperação na cadeia de produção e abastecimento será aprofundada com os parceiros comerciais globais, construindo pontos críticos de produção e cooperação inclusivos, resilientes e sustentáveis”, disse o ministro.
Da mesma forma, Beijing promoverá a digitalização de documentos comerciais internacionais e promoverá a cooperação multilateral e bilateral nesta área.
Outras estratégias têm a ver com o comércio dos chamados produtos verdes com baixas emissões de carbono e, neste momento, a China incentivará as empresas a acelerar a transformação verde das suas cadeias de abastecimento.
O ministro destacou que o comércio exterior enfrenta uma situação grave, com previsões de crescimento global abaixo da média histórica e elevada pressão descendente sobre a procura externa devido ao protecionismo comercial e ao unilateralismo.
Apesar dos desafios, disse, observam-se tendências positivas nos primeiros meses do ano, com um aumento das exportações e importações da China desde setembro do ano anterior.
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