O plenário, no entanto, rejeitou o artigo que propunha proibir o uso do solo em áreas queimadas por um período de pelo menos 30 anos para pôr fim à especulação imobiliária.
A iniciativa, adotada na quarta-feira com 116 votos a favor, oito contra e 20 abstenções, visa melhorar o planejamento territorial para determinar as zonas de ameaça, as zonas de interface urbano-rural e as zonas de amortecimento, onde devem ser criados corta-fogos.
Para o deputado Félix González, da Frente Regionalista Verde Social, o objetivo é abordar a realidade de que há muitas plantações florestais próximas a centros populacionais e que a tragédia de Valparaíso poderia se repetir hoje.
O projeto de lei retornará à comissão e deverá ser analisado pelo Senado.
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