O ministro do Meio Ambiente e Energia, Franz Tattenbach, sublinhou que a Costa Rica aposta pela primeira vez na energia solar. Com essa medida, o país responde aos efeitos atuais e futuros do fenômeno El Niño, especialmente aqueles causados pelas secas meteorológicas e hidrológicas, ressaltou.
Ao mesmo tempo, meses atrás, publicamos um decreto para incentivar aquisição de energia produzida com biomassa, lembrou ele.
Além das usinas solares e eólicas (repotenciação de Tejona, em Tilarán) de propriedade da ICE, nos próximos anos, será acrescentada energia firme com os projetos geotérmicos Borinquen I (2027) e II (2032) na Libéria, e capacidade de regulação com o projeto hidrelétrico Fourth Cliff (2030) em Siquirres, explicou.
No total, as usinas solares fornecerão 270 megawatts, enquanto as usinas eólicas fornecerão 122 megawatts e as usinas de biomassa fornecerão 20 megawatts, disse ele. Elas serão desenvolvidas pelo ICE e por parcerias público-privadas.
Novas usinas fortalecerão a diversidade da matriz, para reduzir o uso de backup térmico no verão e consolidar nossa liderança global, disse Marco Acuña, presidente do Grupo ICE.
Nos próximos meses, o Instituto publicará novas licitações destinadas ao setor privado para contratar mais capacidade solar e eólica, até completar a capacidade instalada permitida por lei, disse ele.
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