Baltazar Solano, diretor do Corpo de Bombeiros, apresentou números que mostram que o aumento é sério: até o momento, houve 1.553 incêndios, em comparação com 1.243 em 2023, 310 incidentes a mais até agora neste ano.
É impressionante que a maioria dos incêndios tenha ocorrido em vegetação rasteira e seca, disse Solano, o que indica os efeitos da seca no país e das mudanças climáticas.
Das 1.553 emergências registradas em 2024, 1.060, ou 68%, ocorreram em vegetação rasteira seca, seguidas por 74 emergências florestais.
Ele disse que a queima da vegetação seca e da vegetação rasteira provoca efeitos colaterais como poluição ambiental, erosão do solo, perda da capacidade do solo, bem como danos ao ecossistema que podem levar à seca.
Solano argumentou que o vento não é o culpado e que os incêndios geralmente são causados por ação humana, acidental ou premeditada.
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