“Tendo em consideração a mudança nas circunstâncias desde que o Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa foi assinado em 19 de novembro de 1990, a Moldávia suspende a sua implementação”, disse Mija numa reunião governamental transmitida pela televisão moldava 1.
O alto responsável sublinhou que atualmente 21 países signatários suspenderam o referido acordo que limita o número de tanques, veículos blindados, aviões de combate, helicópteros e artilharia pesada.
O secretário de Estado especificou que a medida entraria em vigor 150 dias após a notificação dos países signatários.
O Tratado das Forças Armadas Convencionais na Europa foi assinado em Paris em 1990 pelos 16 países membros da então Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e seis Estados do Pacto de Varsóvia.
Nove anos depois, uma variante atualizada do tratado foi assinada em Istambul, Turquia, após a dissolução do Pacto de Varsóvia em 1991.
O novo Acordo de Adaptação do tratado foi ratificado apenas pela Bielorrússia, Cazaquistão, Rússia e Ucrânia, no entanto, em 2007 a Rússia retirou-se dele devido à falta de progressos por parte dos países da OTAN para ratificar a variante atualizada do pacto.
oda/gfa/cm
Palestina exige que Israel abra passagens de fronteira com Gaza
Ramallah, 6 mar (Prensa Latina) O governo palestino exigiu hoje que Israel abra todas as passagens de fronteira para permitir a entrada urgente de mais ajuda humanitária à Faixa de Gaza, que sofre uma crise humanitária sem precedentes.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Expatriados acusou as autoridades daquele país de dificultar a entrada de produtos vitais no enclave costeiro, especialmente na zona norte, para os 2,3 milhões de pessoas que aí vivem.
A abordagem de Israel de permitir a abertura de rotas marítimas e impedir a passagem da ajuda por terra visa perpetuar a ocupação, denunciou.
Ele também criticou as tentativas de separar a Cisjordânia da Faixa de Gaza e de deslocar a população das suas terras ancestrais.
O governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu fechou todo o acesso do seu país ao enclave costeiro após o ataque do Hamas em 7 de outubro.
Atualmente apenas a passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito, está aberta, embora o Cairo tenha condenado repetidamente as medidas israelenses para impedir a entrada de alimentos, água e medicamentos.
Perante a onda de condenações internacionais pela fome e pela falta de medicamentos, desde o final do ano passado ganhou impulso a abertura de um corredor marítimo de Chipre a Gaza.
ode/rob/cm