Na véspera, a ministra da Saúde Pública, Karina Rando, afirmou em entrevista coletiva que é esperado o aparecimento de novos casos da doença após a confirmação de duas infecções indígenas no departamento de Montevidéu.
Mais tarde, as autoridades de saúde relataram um terceiro caso de transmissão indígena.
Dada a contingência, o protocolo estabelece três fases de risco: “incidente, emergência e depois desastre”, explicou à imprensa o diretor do Sinae, Santiago Caramés.
Explicou que o Uruguai está em situação de incidência, “preparando-se para o pior, esperando que isso não aconteça”, observou em referência à alta incidência de dengue nos países vizinhos.
“Estamos na fase de prevenção, mitigação e preparação para a resposta, o que temos feito há vários meses”, observou Caramés.
Ele disse que a pedido do Ministério da Saúde Pública e do Ministério da Pecuária, desde novembro, foram adquiridos repelentes e produtos químicos para fumigação contra o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
“Queremos continuar insistindo na eliminação dos criadouros, esvaziando todos os recipientes e nos protegendo com repelentes e tule. Essa é a chave”, afirmou.
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