Antes de incendiar a delegacia de polícia localizada em Marché Salomon, os bandidos saquearam suas instalações, mas também incendiaram casas e comércios da região.

Recentemente, o Sindicato Nacional dos Policiais Haitianos relatou a morte de quatro policiais em um ataque a duas subestações, que foram posteriormente incendiadas.

Um ataque foi contra a subestação de Bon-Repos, no qual Marion Junior, Pierre Luciana, Jean Baptiste e Pautrace Resula foram mortos.

Quatro policiais foram feridos no ataque e um veículo da corporação foi totalmente queimado após ser incendiado pelos bandidos.

Na área de Portail Léogâne, um grupo armado incendiou uma subestação, mas os policiais estavam em missão fora do complexo e não houve vítimas.

As gangues criminosas do Haiti estão aterrorizando os moradores de várias favelas de Porto Príncipe, que estão tentando conquistar para ampliar sua influência e extorquir dinheiro de comerciantes e transportadores.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou que a intensidade dos confrontos, que às vezes duram várias horas, pode indicar que algumas gangues receberam munição recentemente.

Os moradores das áreas controladas por esses grupos foram alvos diretos, e eles continuam a usar a violência sexual contra mulheres e meninas como arma.

Eles também semeiam o medo compartilhando fotos e vídeos horríveis de pessoas assassinadas e mulheres estupradas nas mídias sociais locais, condenou o relatório da agência.

“O impacto dessa torrente de violência sobre as crianças continua sendo particularmente preocupante. Em 2023, 167 crianças foram mortas ou baleadas, e algumas foram executadas por gangues”, lamentou o órgão internacional.

O recrutamento de crianças para gangues continua extremamente preocupante, lamentou o representante do Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

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