O responsável salientou que nos últimos sete anos estas facções provocaram o caos no norte de Moçambique, sobretudo na província de Cabo Delgado, onde um afiliado do grupo Estado Islâmico tem vindo a realizar ataques às populações desde 2017 e para onde fugiram cerca de 1,3 milhões de pessoas para não serem mortas.
O relatório observa ainda que uma nova onda de ataques do grupo Estado Islâmico foi registrada em Cabo Delgado desde janeiro, após um período de relativa calma em 2023, causando cerca de 80.000 novos deslocamentos nesse último período.
Cabo Delgado é uma das áreas mais ricas em recursos no sul da África. Suas terras são ricas em gás, petróleo, mármore, grafite, rubis, ouro e madeira de alta qualidade.
Recentemente, o governo moçambicano confirmou a morte de 25 militares na cidade de Mucojo, no norte do país, também em decorrência de um ataque de um grupo islâmico radical.
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