Segundo um comunicado divulgado na rede social X, em 24 de fevereiro, sob a direção da Presidente Xiomara Castro, as Honduras notificaram o Banco Mundial, a instituição financeira a que pertence o CIADI, da sua retirada.
O texto especifica que este centro se tornou um sistema que mina a soberania das nações, desloca a função dos tribunais da República e limita o cumprimento das decisões do Governo democrático.
Além disso, impede o sistema jurídico hondurenho de combater a corrupção público-privada e as suas consequências devastadoras, tais como projetos que colocam o território à venda, como as chamadas Zonas de Desenvolvimento Económico, o modelo extrativista e o colonialismo económico.
“A decisão soberana e responsável do Estado de Honduras está de acordo com o direito internacional, de acordo com o artigo 54 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados e o artigo 71 da Convenção CIADI”, afirmou.
Acrescentou que o acima exposto visa salvaguardar as finanças públicas, corrigir o desequilíbrio que favorece os investidores estrangeiros e prejudica os investidores nacionais.
Da mesma forma, visa acabar com o chamado terrorismo contencioso face ao preconceito mediático corporativo, que se manifesta, segundo o texto, a favor da cedência de soberania às empresas transnacionais que, sem qualquer direito, exigem que o Estado lhes pague. somas multimilionárias de dinheiro.
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