Popularmente conhecida como La Camerata, dirigida pelo maestro Ramón Rodríguez, durante a apresentação de quinta-feira à noite o grupo fundiu música clássica, latino-americana e nicaraguense.
Contando as mais de três décadas da Camareta Bach, Rodríguez, que é um de seus fundadores, explicou que eles deram seus primeiros passos nas casas de amigos com o apoio da artista teatral e professora Socorro Bonilla, depois em locais diplomáticos, até conseguirem entrar no gosto musical nacional.
“Estamos muito felizes, é fácil dizer 32 anos, mas já são três gerações, desde o início tivemos muita fé com o maestro Raúl Martínez em formar um grupo diferente, um grupo com bons músicos, bons intérpretes e que também seríamos músicos versáteis e foi assim que a Camerata Bach começou”, lembrou.
Durante esses anos de carreira musical, La Camerata Bach tem 25 discos com cerca de 500 obras nicaraguenses, o que, de acordo com Rodríguez, constitui a melhor coleção do país centro-americano.
“Oferecemos concertos em todo o país em um formato pequeno e recriamos vários tributos que são nossas próprias iniciativas e ideias para aproximar as pessoas da música de concerto”, disse Rodríguez.
Por sua vez, a codiretora do Instituto de las Culturas de Pueblos y Juventudes, Javiera Pérez, comentou sobre como esse grupo despertou o interesse dos nicaraguenses pela música clássica e de concerto.
Além de suas apresentações nacionais, durante esses 32 anos a Camerata Bach fez várias turnês internacionais para países como Costa Rica, Cuba, El Salvador, Honduras, Panamá, Estados Unidos, Alemanha e Áustria.
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