Em praças públicas e acampamentos improvisados, esse segmento social é exposto a estupros, maus-tratos e forçado a viver em condições subumanas.
Muitas mulheres tiveram de fugir de suas casas, bairros e atividades devido à falta de segurança, abandonando seu nível mínimo de conforto para viver em um inferno nas esquinas de Porto Príncipe.
Suas vidas nos abrigos apresentam um quadro desolador, e eles sofrem com a promiscuidade de seus novos lares, onde estão expostos a todos os tipos de perigos.
De acordo com a mídia digital Vant Bèf Info, as mulheres abrigadas nesses centros denunciam a inação das autoridades competentes, acusando-as de abandoná-las à própria sorte, sem cuidados ou assistência.
A pobreza que afeta a grande maioria das mulheres e meninas deveria ser uma questão de preocupação para o Estado, assim como protegê-las dos bandidos armados que infligem as piores atrocidades a elas, enfatiza a fonte.
lam/joe