23 de February de 2025

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Peritos revelam certas espécies podem se extinguir rápido demais

Peritos revelam certas espécies podem se extinguir rápido demais

Londres, 9 mar (Prensa Latina) Um novo estudo da Universidade de Oxford revelou o que faz com que algumas espécies tenham maior probabilidade de se extinguir do que outras, especialmente se viverem em áreas extremas como os polos do planeta.

Segundo a pesquisa, na qual se analisaram mais de 290.000 registros fósseis de mais de 9.200 gêneros, os pesquisadores descobriram que espécies expostas a uma maior mudança climática tinham maior probabilidade de desaparecer.

“Os animais que sofreram mudanças de temperatura de sete graus Celsius (°C) ou mais nos estágios geológicos foram significativamente mais vulneráveis à extinção”, detalha a pesquisa.

Além disso, as espécies que ocupavam extremos climáticos, como regiões polares, ou aquelas que só podiam viver em uma faixa estreita de temperaturas, especialmente abaixo de 15°C, eram mais vulneráveis à extinção.

Por outro lado, as espécies com faixas geográficas mais amplas tinham probabilidade significativamente menor de serem extintas.

De acordo com os peritos, o tamanho da área geográfica foi o indicador mais forte do risco de extinção.

Além disso, explicaram os cientistas, o tamanho do corpo influencia os fatores para o desaparecimento de algumas espécies; por exemplo, aquelas com corpos menores tinham maior probabilidade de não conseguir suportar as mudanças.

A combinação de outros fatores determinantes, como viver em pequenas áreas geográficas ou em zonas térmicas estreitas, também determina os riscos enfrentados por muitos animais.

Com essas descobertas, o primeiro autor do estudo, Cooper Malanoski, disse que sua pesquisa demonstrou que o alcance geográfico era o mais forte indicador do risco de declínio para espécies como os invertebrados marinhos.

“Mas a magnitude da mudança climática também é um fator importante como indicador de extinção, o que de fato tem implicações para a biodiversidade atual”, enfatizou.

Os cientistas pediram que pesquisas futuras levem em conta outros fatores, como a acidificação dos oceanos e a anoxia, quando a água do mar fica sem oxigênio.

rgh/cdg

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