Mahamat, em uma declaração oficial, pediu a libertação imediata e incondicional dos sequestrados e disse que “esse ato desprezível é mais uma ilustração da ameaça generalizada que o terrorismo, o extremismo violento e o banditismo representam para a paz e a estabilidade do estado nigeriano, da região da África Ocidental e do continente como um todo”.
Diversas forças de segurança nigerianas estão realizando operações para resgatar as 270 pessoas envolvidas no sequestro da última quinta-feira, o segundo ataque em uma semana no país.
De acordo com testemunhas, esse número pode chegar a 280, mas as autoridades ainda não informaram o número exato de reféns mantidos pelos agressores. Alguns relatos indicam que 187 pessoas estão desaparecidas na escola secundária de Kuriga e 125 na escola primária, mas algumas conseguiram escapar e retornar.
A atividade das facções deixou cerca de 35.000 pessoas mortas e mais de dois milhões de desabrigados pela violência em Abuja.
Os sequestros em massa, principalmente de menores do sexo feminino e de funcionários do governo, por cuja libertação eles exigem resgates em dinheiro, é uma das principais formas de renda dos grupos islâmicos que operam no vasto país da África Ocidental.
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