Os habitantes da cidade setentrional de Nicoya, na província setentrional de Guanacaste, poderão conhecer e aprofundar a colonização do tenente-general Antonio Maceo e de um grupo de 100 famílias cubanas em La Mansión, durante cerca de quatro anos, com o objetivo de organizar a Guerra Necessária (1895), destinada a pôr fim ao colonialismo espanhol em Cuba.
Em encontro para redirecionar o trabalho da organização e fortalecer a ajuda à ilha caribenha, o movimento de solidariedade também pretende estudar mais o pensamento do intelectual e ativista independentista cubano José Martí (1853-1895), que esteve duas vezes em terras costarriquenhas.
Para isso chegarão aos bairros, aos setores educacional, universitário, sindical e do movimento popular, explicou Milagros Solís, do Círculo Bolivariano, Yamileth López, à Prensa Latina. Trata-se de fortalecer os meios virtuais e de comunicação em geral com as suas novas iniciativas para informar sobre o progresso e a luta do povo cubano contra o imperialismo ianque.
Também trabalhar em conjunto e apoiar as campanhas do Instituto Cubano de Amizade com o Povo (ICAP) e da Rede Continental de Solidariedade com Cuba e Causas Justas em ações de denúncia do bloqueio econômico e comercial imposto pelos Estados Unidos à ilha caribenha torna mais 60 anos, o que dificulta o progresso da sua sociedade.
As 10 organizações do movimento procuram também denunciar a ocupação norte-americana da Base Naval de Guantánamo, no leste do país, e os caminhos para conseguir a exclusão de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, que a nação norte-americana prepara a cada ano, e cujas sanções, entre outras consequências, limitam a vida financeira e econômica da ilha caribenha com o resto do mundo.
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