De acordo com a OIM, mais da metade são crianças, e o número total aumentou em 15% desde o início do ano.

A organização internacional diz que o deslocamento forçado no Haiti está piorando a situação humanitária no país caribenho, onde a violência, os sequestros e as gangues armadas continuam a lançar uma sombra sobre a vida de seus cidadãos.”Mais da metade das pessoas atualmente deslocadas no país foram deslocadas em 2023″, informou a agência.

Somente em dezembro de 2023, segundo a OIM, mais de 310.000 pessoas tiveram que deixar suas casas, e esses números ilustram a piora constante da situação humanitária e de segurança no país, especialmente em Porto Príncipe.

Recentemente, o diretor geral da Proteção Civil, Jerry Chandler, admitiu que os deslocados estão vivendo em condições precárias.

Milhares de pessoas tiveram que deixar suas casas para buscar refúgio com parentes, em abrigos ou espaços públicos, como praças, igrejas e ginásios.

Chandler reconheceu que a situação dos deslocados é muito difícil, pois eles sobrevivem em condições de superlotação e sem saneamento básico, o que pode levar a doenças transmitidas pela água, como a cólera, que já causou a morte de mil pessoas desde outubro de 2022.

A OIM, o Programa Mundial de Alimentos, o Fundo de Assistência Econômica e Social e o Fundo de Assistência Social não têm recursos suficientes para ajudar todas as vítimas.

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