Um soldado de 18 anos se matou no dia anterior na 1ª Brigada de Infantaria, poucos dias depois de entrar para as Forças Armadas, confirmou à imprensa o ministro da Defesa Nacional, Armando Castaingdebat.
Esse é o segundo caso em poucos dias, já que na semana passada outro soldado se matou, de acordo com o porta-voz do exército, coronel Fernando Botti, conforme relatado pelo jornal El Observador.
O ministro recém-nomeado reconheceu que a questão do suicídio “não é apenas um problema do exército, mas de todos os nossos jovens”.
Ele reconheceu que, no departamento de Flores, onde foi prefeito, viveu isso “intensamente”. “Tanto que na primeira reunião que tive aqui com a área social, perguntei o que havia em relação à prevenção do suicídio. Existem grupos de trabalho e grupos de apoio, mas a questão não é simples”, disse ele ao jornal.
“É uma questão em que o Uruguai vem correndo atrás, uma questão que a sociedade deve se preocupar muito.
Esse é um flagelo que tem um impacto especial nas fileiras da polícia.
Os registros do Sindicato Nacional da Polícia (Sipolna) mostram que 32 policiais tiraram a própria vida em 2023, o dobro do número de dois anos atrás.
Em 2022, a taxa de suicídio na polícia (63 por 100.000 pessoas) foi três vezes maior do que a taxa geral da população.
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