De acordo com um relatório oficial, a nova estrada levará o nome do General Omar Torrijos Herrera (1929-1981) e busca agilizar os procedimentos alfandegários e manter a competitividade no setor, a fim de gerar maior mobilidade de carga e aumentar a eficiência como país.
O Dry Canal incluirá ferrovias, estradas, rodovias, aeroportos internacionais, zonas de livre comércio, áreas econômicas especiais, portos e empresas privadas autorizadas para o comércio internacional e passagens de fronteira, que prestam serviços, especifica a disposição.
Os armazéns logísticos aprovados pela Autoridade Alfandegária Nacional também fazem parte do sistema.
O Ministro Conselheiro para a Facilitação de Investimentos Privados, José Alejandro Rojas, explicou que esse projeto acelerará o movimento de mercadorias pelo istmo e melhorará os tempos de liberação.
De acordo com o funcionário, o Panamá busca modernizar e atualizar sua plataforma para manter a competitividade no setor de logística e realizar operações de transbordo com ativos atuais.
Por sua vez, Rodolfo Samuda, secretário técnico do Gabinete de Logística, explicou que dos 8,5 milhões de contêineres que passam pelo Canal do Panamá, 85% são de transbordo de mercadorias, mas devido à restrição de calado, por causa da seca, a hidrovia interoceânica não consegue lidar com o trânsito de carga regular e o Canal Seco busca expandir a zona primária para garantir esse serviço.
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