Ao lado do busto que perpetua a memória do herói da independência no emblemático Parque Belisario Porras, os participantes da cerimônia, liderados pelo embaixador cubano, Victor Cairo, lembraram a bravura e a dignidade do homem que se recusou a aceitar a paz sem a independência do colonialismo espanhol.
A oradora, a cônsul cubana, Mahivyn Rodríguez, relembrou os eventos de 15 de março de 1878, em Mangos de Baraguá.
Ela destacou a frase lacônica de Maceo: “Não, nós não nos entendemos” ao general espanhol Arsenio Martínez, que pôs fim ao Pacto de Zanjón, com o qual a metrópole, após 10 anos de guerra, ofereceu uma cessação das hostilidades sem uma solução para a situação colonial que levantou os cubanos em armas.
Segundo Rodríguez, esse ato foi transcendental para as lutas pela independência da Espanha e se tornou um símbolo da intransigência revolucionária.
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