O cancelamento do acordo, que contemplava a venda de 51% das acções da SAA, foi revelado esta semana pelo ministro das Empresas Públicas, Pravin Gordhan, e confirmado horas depois pelo ministro da Presidência sul-africana, Khumbudzo Ntshavheni.
Isso ocorre quase três anos depois que Takatso foi anunciado como o licitante preferencial para adquirir a companhia aérea. Entre outros fatores, a chave do desentendimento financeiro reside, segundo o ministro, na variação do valor estimado da companhia aérea desde que o acordo foi alcançado até hoje.
Neste sentido, o presidente do Comité, Khaya Magaxa, reafirmou a vontade da entidade em promover a transparência no sector da aviação.
“A decisão do Gabinete de rescindir o acordo do Consórcio Takatso permite-nos reavaliar e refinar os processos que temos levado a cabo para garantir os melhores resultados para a South African Airways”, disse Magaxa.
Permite também, acrescentou, um maior escrutínio e exploração de opções alternativas que garantam a sustentabilidade e o crescimento da companhia aérea.
Em comunicado, o Comité sustentou que a rescisão do acordo comercial “alinha-se com o objetivo de salvaguarda do interesse público” e dará à companhia aérea espaço para avaliar outras opções.
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