O chefe de Estado compartilhou em sua conta na rede social X a declaração emitida pelo Ministério de Relações Exteriores de Cuba (Minrex) que sublinha o direito dos haitianos a procurar uma solução pacífica e duradoura aos desafios por eles enfrentados, com base no pleno respeito a sua autodeterminação, soberania e independência.
O texto enfatizou que a comunidade internacional tem uma grande dívida com o Haiti, uma nação caribenha que liderou a primeira independência do continente, a revolução antiescravagista e social, “que sofreu as represálias cruéis e egoístas das potências imperialistas por mais de dois séculos”.
Especificou que o governo cubano mantém comunicação fluida e atenção permanente aos 53 colaboradores de saúde que permanecem no sul do Haiti, onde a situação é mais calma, bem como aos outros 7 que, junto com o pessoal da embaixada cubana, estão bem e tomaram as medidas necessárias para sua segurança e proteção.
O comunicado detalhou que, por meio da missão diplomática cubana em Porto Príncipe, também foi mantida a comunicação com cubanos residentes no Haiti ou em trânsito e suas famílias, e está sendo feito um acompanhamento constante da situação deles.
Ele enfatizou que o Haiti precisa de assistência e cooperação reais e suficientes para sua reconstrução e progresso, sem interferência externa, que tem sido a causa de seus problemas.
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