As eleições estão marcadas para o próximo dia 24 de março e, segundo especialistas, a libertação dos líderes da oposição pode alterar as tendências eleitorais, especialmente devido à influência de Sonko sobre os eleitores mais jovens.
Sonko está preso desde julho por diversas acusações, incluindo apelo à insurreição.
A lei geral de amnistia, que tolera crimes cometidos desde 2021 durante protestos antigovernamentais, permitiu a libertação de Sonko e Faye e é considerada uma etapa para a normalização da situação política no Senegal.
Recentemente, o presidente do Senegal, Macky Sall, adiou para Dezembro próximo a realização das eleições presidenciais que estavam marcadas para o passado dia 25 de Fevereiro.
O anúncio de Sall provocou imediatamente manifestações de protesto que foram violentamente reprimidas pelas forças de segurança.
Como resultado dos confrontos, mais de 150 pessoas foram detidas, incluindo alguns parlamentares e políticos da oposição, segundo testemunhas oculares.
Pouco depois, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apelou às autoridades senegalesas para restaurarem o calendário eleitoral de acordo com as disposições da Constituição e foram remarcadas para o próximo dia 24 de março.
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