A acção conjunta envolve o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola das Nações Unidas (FIDA) e o Programa Alimentar Mundial (PAM), que vai trabalhar com países que estão simultaneamente afectados por choques económicos e condições meteorológicas extremas, em combinação com pouca ou nenhuma capacidade institucional e governamental para ajudar as pessoas a enfrentar a situação, citado no comunicado das agências da ONU.
Segundo a nota das agências, a vulnerabilidade é um obstáculo significativo à erradicação da fome, da pobreza, além dos fenómenos meteorológicos extremos e frequentes que estão agravando estas crises, muitas vezes prolongadas, em todo o mundo.
Entre as nações que vão colaborar com o projecto estão também o Iémen, o Haiti, o Paquistão, as ilhas do Pacífico e a região do Sahel africano, diz o comunicado.
“As situações de debilidade estão aumentando e poderão afectar até 60% das pessoas extremamente pobres do mundo até 2030”, referiram.
De acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), cerca de mil milhões de pessoas vivem actualmente em tais contextos em todo o mundo, citaram as agências da ONU.
“As equipas do PAM e do FIDA trabalham em muitas das regiões mais frágeis e difíceis do mundo, onde milhões de famílias que vivem na linha da frente dos conflitos, das alterações climáticas e da turbulência económica enfrentam uma batalha diária contra a fome”, afirmou a directora executiva do PAM, Cindy McCain, citada no comunicado.
O FIDA e o PAM vão realizar avaliações conjuntas sobre a fragilidade, e integram os pequenos agricultores nos programas de assistência alimentar, investem na resiliência climática das comunidades rurais, partilham na capacidade logística os dados, a análise e os conhecimentos especializados, bem como vão prestar apoio técnico e operacional.
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