Ao abrir o encontro no Palácio Nacional da Cultura, cujas conclusões estão previstas para esta tarde, o presidente destacou em primeiro lugar que as relações entre ambos os países atravessam um momento especial demais.

Ele disse que elas são forjadas na luta pela democracia que o povo da Guatemala vem realizando desde as eleições de 2023, ao mesmo tempo em que agradeceu à Casa Branca por seu “apoio constante e solidário”, sobre o qual, segundo ele, uma nova etapa será construída.

Antes do encontro, que se concentrou em questões econômicas, energéticas e ambientais, o chefe de Estado enfatizou o comércio e o investimento como uma condição necessária para oferecer oportunidades universais.

Nesse sentido, ele se referiu à boa governança com a implementação de medidas que fecham as portas para a corrupção e abrem a administração aos olhos dos cidadãos.

Ele valorizou “os esforços de nossos aliados políticos no Congresso para desenvolver a estrutura institucional que melhora o clima de negócios”, ao mesmo tempo em que mencionou as conversações em andamento para obter a primeira Lei de Concorrência da Guatemala.

Arévalo garantiu que serão feitos investimentos significativos em infraestrutura, entre os quais destacou um novo sistema de transporte metropolitano com a construção de um metrô subterrâneo na capital.

Ele falou sobre a promoção de um forte aumento na infraestrutura para o desenvolvimento nas áreas mais negligenciadas da nação, tais como estradas secundárias e estradas rurais, irrigação e programas de extensão agrícola, entre outros.

O ex-diplomata de 65 anos de idade enfatizou a segurança energética, que só esta semana o sistema de distribuição está em modo de emergência devido à seca, uma consequência da mudança climática, como ele descreveu.

A Guatemala tem um enorme potencial para a geração de energia renovável, disse ele, acrescentando que, até o final de 2027, todas as famílias da Guatemala deverão ter eletricidade em casa.

Como quarto ponto, ele abordou a agricultura e a segurança alimentar, bem como as remessas familiares, que, segundo ele, podem contribuir de forma mais eficiente para quebrar o ciclo de pobreza que motiva a migração.

A delegação do país do norte é chefiada pelo subsecretário de Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente, José Fernández.

Analistas nacionais advertiram que o intervencionismo dos EUA com objetivos geopolíticos evidentes e políticas neoliberais não trará as transformações estruturais necessárias na Guatemala.

npg/znc