Segundo o comunicado publicado no site do Minrex, o vice-ministro Carlos Fernández de Cossío comunicou formalmente ao funcionário norte-americano o firme rechaço à interferência e às mensagens caluniosas de Washington e de sua embaixada em Cuba em relação aos assuntos internos da realidade cubana.
Com a entrega de uma nota formal de protesto, Ziff foi lembrado dos padrões mínimos de decência e honestidade esperados de uma missão diplomática em qualquer país, os quais a embaixada dos EUA em Cuba mostrou-se incapaz de observar, destacou o texto.
Ao mesmo tempo, enfatizou que a embaixada dos EUA e sua equipe são obrigados a se comportar de acordo com as normas da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
No encontro, assinalou o texto, chamou-se a atenção para a responsabilidade direta do governo dos Estados Unidos pela difícil situação econômica que Cuba atravessa e, especificamente, pelas carências e dificuldades que a população sofre diariamente, sob o peso e o impacto do bloqueio.
Foi repudiada a ostensiva determinação do governo dos Estados Unidos de limitar e obstruir os esforços todos do Estado cubano para procurar soluções e dar respostas às necessidades econômicas e sociais do país.
O plano de desestabilização e sua execução são evidentes para todos, disse o comunicado do Minrex, que denunciou o financiamento milionário do reforço de uma guerra econômica implacável para provocar e explorar a irritação natural da população. Afirmou que tal política conta com uma poderosa infraestrutura tecnológica para explorar as redes digitais a partir do território norte-americano e para fins agressivos, com a cumplicidade de importantes meios de comunicação norte-americanos e internacionais.
Essas ações contam com o apoio mercenário de pessoas sediadas principalmente no sul da Flórida, nos Estados Unidos, cujo único meio de vida é a indústria da agressão contra Cuba, disse ele.
O Minrex ressaltou que se o governo dos EUA tivesse uma preocupação mínima e honesta com o bem-estar da população cubana, ele removeria Cuba da lista arbitrária de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo. Da mesma forma, acabaria com a perseguição aos suprimentos de combustível que o país precisa importar; deixaria de perseguir todas as transações financeiras cubanas no mundo e acabaria com a perseguição grosseira aos programas de cooperação médica de Cuba no mundo.
Também pararia de intimidar empresários, visitantes, artistas e qualquer outra pessoa que sinta que tem o interesse e o direito de interagir com o povo cubano.
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