Cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia desenvolveram essa “pele” espessa, com mais de uma camada, que permite o fechamento das feridas e deixa o aspecto facial da pessoa operada muito mais natural.
Na publicação sobre seu produto na revista acadêmica Bioactive Materials, os especialistas detalharam que a bioimpressão 3D de finas camadas de pele já foi feita antes, mas desta vez envolve a impressão de um sistema completo e vivo de múltiplas camadas, incluindo a hipoderme, e durante intervenção cirúrgica.
“Embora até o momento os testes com esta invenção só tenham sido feitos em ratos, o imediatismo permite adaptar-se à situação até o último momento e evitar a necessidade de realizar uma operação extra para implantar a pele”, destacaram.
Nos processos da pele, a epiderme, que é a camada mais externa, forma-se sozinha com o auxílio da camada intermediária, portanto, não necessita de impressão, enquanto a hipoderme, formada por tecido conjuntivo e gordura, fornece estrutura e apoio no crânio.
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