De acordo com uma declaração dos organizadores do evento, publicada no site oficial do evento, a reunião internacional abordará a situação dos ataques cibernéticos em nível nacional e global, com base em um relatório preparado pela Associação Italiana de Segurança de Computadores (Clusit).
Nesse sentido, o tema central será “A evolução do crime cibernético, na Itália e no mundo”, com ênfase específica na implementação de novas abordagens de segurança, regulamentações, tecnologias e soluções de TI, como a Inteligência Artificial (IA).
Além da apresentação do relatório da Clusit, os tópicos a serem abordados nos seminários incluem a análise de novos vetores de ataque e modelos de negócios de crimes cibernéticos, bem como a segurança na era da IA e as ameaças às identidades na nova era digital.
Gabriele Faggioli, presidente da Clusit, destacou que “as sessões que se seguem durante os três dias da Cúpula de Segurança vão nessa direção, oferecendo elementos de reflexão e treinamento para profissionais e instituições”.
Em 7 de março, ao anunciar o evento que começa na terça-feira, o especialista revelou parte do conteúdo do relatório de sua organização sobre o assunto, que afirma que, durante 2023, 310 ataques cibernéticos graves foram registrados na Itália, 56% dos quais tiveram consequências críticas.
“Os ataques cibernéticos graves na Itália cresceram 65%, enquanto no resto do mundo aumentaram 12 pontos percentuais, colocando a Itália entre os países mais afetados pelos criminosos cibernéticos”, observa o documento.
“Para interromper essa tendência e tentar estabilizá-la e, possivelmente, reduzi-la, é necessário elaborar e adotar novas estratégias baseadas no compartilhamento de conhecimento, na união de investimentos e na responsabilidade para com a comunidade”, disse Faggioli.
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