Ao visitar o stand da rede pan-árabe de satélites Al Mayadeen, na feira de exposições do terceiro Colóquio Internacional Patria, o chefe de Estado sublinhou que o que o povo palestino esta vivendo é um extermínio e um genocídio brutal, daí a urgência de parar isto.
“Devemos garantir que as bombas parem e que o povo seja ouvido. E Cuba, como já afirmamos em outras ocasiões, denunciará vigorosamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza”, acrescentou o presidente após observar, através da realidade virtual, a destruição naquela área.
Afirmou que o que se vê nessas imagens é muito duro e isso reafirma ainda mais a convicção de Cuba de solidariedade com o país levantino.
Díaz-Canel, acompanhado pelo Primeiro Ministro da República, Manuel Marrero, afirmou que os participantes neste genocídio serão condenados pela história e também terão o peso da consciência, porque estes acontecimentos são intoleráveis e ameaçam a dignidade humana.
Quanto à hostilidade do Governo dos Estados Unidos contra Cuba e ao seu apoio ao sionismo, assegurou que enquanto existirem o imperialismo e o capitalismo, esta política não mudará, o que é totalmente consistente com as expressões hegemônicas de Washington.
Perante esta realidade, sublinhou que as pessoas devem continuar a defender a sua essência humanista, ética e solidária, lutando por uma nova ordem econômica internacional, baseada na paz e na cooperação.
Quanto à proximidade entre os povos palestino e cubano, afirmou que ambos defendem os princípios da humanidade porque, sob muita pressão imperialista, lutam todos os dias para se levantar e avançar.
Somos imensos em coragem e exemplo porque não nos permitimos ser subordinados, humilhados ou esmagados e o fato de o imperialismo não ter conseguido quebrar-nos já é uma vitória, descreveu.
Fez também referência às mais recentes tentativas de desestabilização dos Estados Unidos contra a ilha, que foram ampliadas nas redes sociais, mas não conseguiram atingir o seu propósito de causar um surto social.
Assegurou que este incidente, promovido pela contrarrevolução, permitiu ao país articular-se melhor para dar uma resposta convincente a este tipo de situação.
Denunciou também que agir com esta criminalidade e desrespeito pela vida das pessoas e pela autodeterminação dos povos só tem lugar na filosofia e no pensamento de uma sociedade corrupta e de um império como os Estados Unidos.
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