Uma análise divulgada pela Associação Italiana de Segurança Informática (Clusit) aponta que nos últimos cinco anos houve um crescimento constante destas ações, desde o ano passado ocorreram mais de 47,0 por cento dos ataques cibernéticos registrados entre 2019 e 2023.
O Relatório Clusit 2024, apresentado oficialmente durante a Cimeira de Segurança Informática que decorre de 19 a 21 de março na cidade de Milão, no norte do país, indica que, nas áreas governamental e militar, se concentraram 19,0 por cento dos ataques cibernéticos, para um aumento de 50,0 por cento em relação ao ano anterior.
Seguiram-se o setor industrial, com 13,0 pontos percentuais e um crescimento de 17,0 por cento em relação aos doze meses anteriores e as empresas italianas foram vítimas de um quarto das ações dirigidas a nível mundial contra estes objetivos, especifica o estudo Clusit.
Em 2023, foram registadas na Itália uma média mensal de 232 ataques cibernéticos, com um pico máximo de 270 em abril, o que representa também o valor mais elevado alguma vez registrado ao longo dos anos.
Por outro lado, em 81,0 por cento dos casos, a periculosidade destes ataques foi classificada como alta ou crítica, e este país foi responsável por pouco mais de um décimo dos ataques graves que tiveram sucesso no mundo, para um aumento substancial em comparação com 2022, quando a percentagem era de 7,6 pontos, acrescenta a fonte. oda/ort / fav