O resultado saiu de um inquérito realizado por aquela entidade entre os dias 7 e 9 deste mês, com um nível de confiança de 95 pontos.

De acordo com esta pesquisa, 52,8% rejeitam totalmente a medida, 4,4%concordam ligeiramente, 4,2% aceitam um pouco, 37,7% apoiam e 0,9% não sabem.

No dia 1º de março, durante a abertura do 142º período de sessões ordinárias do Congresso, Milei anunciou o fechamento da Télam, acusou aquele meio de comunicação de servir propaganda kirchnerista (seguidores dos ex-presidentes Néstor Kirchner e Cristina Fernández) e atacou as instituições deste tipo e os profissionais que se manifestam contra eles.

O site da agência foi desativado e a Polícia colocou cercas em torno de sua sede nesta capital.

Os seus trabalhadores não puderam mais entrar nas instalações, receberam licenças obrigatórias e uma proposta de suposta aposentadoria voluntária.

Criada em 14 de abril de 1945, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência nacional com rede de correspondentes em todas as províncias argentinas.

Segundo comunicado desse meio, no passado enfrentou tentativas de liquidação, fechamento, demissões ou reduções durante os mandatos de Carlos Menem, Fernando de la Rúa e Mauricio Macri.

Emite mais de 500 telegramas por dia com informações de todo o país, pelo menos 200 fotografias e tem departamentos de vídeo, rádio, portal de notícias e redes sociais, indica.

Tem quase 79 anos de experiência e foi fundada como uma empresa mista, “com o objetivo de quebrar o duopólio existente em matéria de informação das agências norte-americanas que monopolizavam o mercado: United Press International e Associated Press”.

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