Essa é uma estratégia visionária defendida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), projetada para aumentar o potencial dos sistemas alimentares subaquáticos e alimentar a crescente população mundial de maneira sustentável.
O objetivo dessa estratégia também é atingir sistemas alimentares mais equitativos, resilientes e sustentáveis.
Green expressou a posição de seu país em uma mesa redonda ministerial na 38ª Conferência Regional da FAO na Guiana, com a participação de representantes da Dominica, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru e Trinidad e Tobago.
No encontro regional, Green disse que a prioridade deve ser dada à diversificação dos meios de subsistência dos pescadores de pequena escala e dos criadores de peixes.
“É a única coisa que pode ser feita para reduzir a pesca excessiva e apoiar os esforços de gerenciamento do ecossistema em toda a região”, disse ele.
Ele disse que, na Jamaica, o governo implementa um programa de desenvolvimento da pesca que tem dois componentes: promover a resiliência climática com base na comunidade e modernizar os sistemas de licenciamento e registro.
“Estamos ajudando nossa pesca artesanal de pequena escala a diversificar para a produção de musgo marinho, ecoturismo e desenvolvimento de peixes ornamentais”, disse o ministro.
Cerca de 85 milhões de pessoas dependem de alimentos aquáticos para sua subsistência, e esses recursos são vitais para o bem-estar social, econômico e nutricional da América Latina e do Caribe.
No entanto, as mudanças climáticas, a poluição e a degradação ambiental ameaçam a viabilidade a longo prazo dos sistemas de alimentos aquáticos.
Essa urgência foi o foco da Mesa Redonda Ministerial Advancing fisheries and aquaculture towards sustainability under the Blue Transformation approach.
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