Em uma carta dirigida ao embaixador cubano na República Dominicana, Angel Arzuaga, e a Fernando González, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), a Coordenação Nacional da Campanha denunciou que os Estados Unidos pretendem utilizar os cortes de energia e a escassez de alguns produtos de consumo diário em Cuba como pretexto para “demonizar” o governo.
Ele destacou que esses problemas são quase normais em alguns países que não sofrem o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington a Cuba há mais de seis décadas.
Considerou que as recentes reivindicações de algumas pessoas, feitas de forma pacífica, “são normais em qualquer sociedade de iguais…”, mas no caso de Cuba foram desnaturalizadas por diplomatas norte-americanos que, violando as normas do direito internacional, instigam a população a protestar com discursos que incitam ao ódio.
A Campanha Dominicana expressou sua confiança na unidade e na disciplina do povo em face das intenções do vizinho do norte de criar divisões internas, porque, disse, “não se atreve a invadir Cuba”, como expressou o líder histórico da Revolução, Fidel Castro.
Ele também expressou sua confiança no exemplo da liderança histórica e da liderança revolucionária que luta ao lado do povo em igualdade de condições.
Também pediu ao Movimento de Solidariedade com Cuba e Causas Justas que se mantenha vigilante em face dos chamados de “grupos de assassinos contratados” que procuram aparecer em frente às embaixadas dessa nação caribenha em outros países com o objetivo de provocar seu pessoal.
No texto, lembrou aos Estados anfitriões suas obrigações, de acordo com a Convenção de Viena de abril de 1961 e 1964, de respeitar a segurança e a dignidade de seus funcionários e sedes diplomáticas.
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