Em declarações à rede Franceinfo, o responsável atribuiu este comportamento ao contexto internacional prevalecente, em particular à guerra na Ucrânia e ao abrandamento económico na China e na União Europeia, especialmente na vizinha Alemanha.
Quando dizemos abrandamento, dizemos menos receita fiscal, menos contribuições sociais, portanto o défice é maior do que o esperado, frisou.
Segundo Cazenave, o valor final será divulgado na próxima semana pelo Instituto Nacional de Estatística e Estudos Económicos, antes do qual descartou a confirmação dos 5,6 por cento divulgados na comunicação social.
França reduziu as previsões de crescimento económico este ano de 1,4 para 1%, cenário que levou o governo a decretar poupanças de 10 bilhões de euros, com impacto significativo no serviço público.
Na véspera, o Presidente Emmanuel Macron abordou o contexto desafiador com os chefes dos partidos políticos.
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