Conforme antecipou o Estadão/Broadcast, o Plano Juventude Negra Viva traz ações transversais em 18 pastas para combate ao racismo e preservação da vida da população negra.
O plano inclui medidas que vão desde a aquisição de câmeras corporais para uso policial até programa de incentivo a cursinhos populares.
As ações incluídas no plano somam pelo menos R$ 665 milhões em iniciativas específicas voltadas para a população negra. O plano, que terá 200 ações e 43 metas específicas, é liderado pelo Ministério da Igualdade Racial, que articulou o conjunto de compromissos das outras pastas da Esplanada.
Um dos principais eixos do plano, a segurança pública será contemplada em pelo menos duas grandes ações tocadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública: o incentivo e aquisição de câmeras corporais para uso policial e o incentivo aos Centros Comunitários pela Vida (Convive).
O MJSP prevê um investimento de cerca de R$ 13 milhões para a aquisição das câmeras corporais, que são defendidas pela gestão do ministro Ricardo Lewandowski como instrumento importante para redução da letalidade policial, que acaba vitimando majoritariamente a juventude negra.
Outro pilar do plano é o estabelecimento de cotas étinico-raciais para incentivo da entrada de jovens no sistema de ensino e mercado de trabalho. Além disso, estipula cotas étnico-raciais na implementação dos Programas e Linhas de Fomento Específicos na cultura.
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