Segundo o Programa Expandido de Imunização (EPI), essas são crianças que nunca receberam a primeira dose, que é dada aos 12 meses de idade, ou a segunda (reforço), que é dada aos 18 meses de idade.
A chefe do PAI, Itzel Hewitt, explicou à imprensa que esses casos vêm se arrastando desde a pandemia da Covid-19 e que os pais, por medo, não levaram as crianças para serem vacinadas.
Agora cabe a eles irem às unidades de saúde para solicitar a vacina, ou podem ser recrutados nos bairros, no processo de casa em casa durante os novos dias de imunização, disse ele.
Na faixa etária de um a quatro anos, a campanha atual planeja vacinar 293.646 crianças em todo o país, das quais apenas 41.594 doses foram administradas até o momento.
O especialista indicou que o número ainda é muito baixo, pois só representa 14,2% da cobertura, que tem como objetivo atingir 95% da amostra.
Em vista dessa situação, o Ministério da Saúde, com o apoio do Instituto Memorial Gorgas de Estudos de Saúde, da Sociedade Panamenha de Pediatria, da Associação Médica Panamenha e do PAI, reiterou à população a importância da vacinação infantil contra doenças evitáveis.
Por sua vez, a Diretora Geral de Saúde, Melva Cruz, informou que o istmo reagiu à declaração de alerta sanitário para o sarampo emitida em 27 de fevereiro pela OMS, após um aumento de 18% nos surtos na região, especialmente casos importados da Costa Rica, Chile, Argentina, Peru, Brasil, Estados Unidos e Canadá.
lam/ga