No início do processo de nomeação na quinta-feira, ambas as forças políticas apresentaram os documentos que credenciam oficialmente o chefe de Estado ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que agora terá cinco dias para tomar sua decisão.
O presidente do CNE, Elvis Amoroso, deu as boas-vindas à liderança do Podemos e do PCV e comentou que tinha chegado o momento em que “vocês estão participando, de acordo com a Constituição e as normas legais venezuelanas”.
Didalco Bolívar, Por la Democracia Social, afirmou que a norma foi cumprida e que agora a Assembleia Nacional “está cumprindo o mandato” da Carta Magna.
Ele disse que os votos são conquistados nas ruas e não nas redes, e é por isso que “estamos nas ruas”.
Ele também destacou que em todos esses anos “perdemos e ganhamos, mas sempre respeitamos”, em referência aos pedidos de desestabilização de alguns grupos políticos de direita.
O que não pode haver é “pressão da mídia”, como a que todos os políticos estão sofrendo agora, disse ele.
O legislador garantiu que na Venezuela acontecerão “eleições transparentes” e o vencedor será aquele que melhor conseguir convencer os venezuelanos de que seu candidato tem mais motivos para vencer.
Por sua vez, Henry Parra, do Partido Comunista, considerou esse um dia glorioso, sabendo que “estamos apoiando nosso camarada Nicolás Maduro”.
Parra enfatizou que esse apoio ao atual presidente decorre de uma “razão histórica” e ressaltou que “estamos apoiando Maduro porque ele é anti-imperialista e luta para construir o socialismo em nosso país”.
Ele também disse que o presidente é um trabalhador e que o PCV é o “partido dos trabalhadores”, e é por isso que temos a obrigação histórica de “apoiar um candidato dos trabalhadores”.
O líder comunista observou que Maduro garantiu “algo tão difícil quanto a paz”, que tanto amamos, e ele a garantiu nos últimos anos.
Como parte do processo de nomeação, que se estenderá até 25 de março, candidatos de partidos de direita, como Luis Eduardo Martínez, da Acción Democrática, que conclamou os venezuelanos a participarem ativamente da campanha eleitoral, compareceram ao Poder Eleitoral no dia.
Daniel Ceballos, da Alianza Política Asamblea Renovación y Esperanza (Arepa) e apoiado pela organização Voluntad Popular Activista, também apresentou sua candidatura presidencial.
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