Como parte da operação conhecida como Caso Hacienda III, realizada em várias partes do país, a Promotoria contra Crimes Transnacionais e Regionais explicou que foram localizados 49 migrantes equatorianos, hondurenhos e salvadorenhos.
Todos foram enviados ao Instituto de Migração da Guatemala, bem como cinco menores de idade, três dos quais estavam viajando desacompanhados.
As ações levaram à apreensão de 165.000 quetzales (pouco mais de US$ 21.000), US$ 1.854 e 444 lempiras (cerca de US$ 25).
Dados preliminares indicam que a pesquisa apontou para uma estrutura criminosa formada por salvadorenhos, mexicanos e guatemaltecos, cujo objetivo era transferir migrantes para os Estados Unidos.
Os preços cobrados pela rede a cada indivíduo estariam entre US$ 10 mil e US$ 15 mil, enquanto houve evidências de que as pessoas ficavam alojadas em residências particulares no meio da viagem, disse anteriormente o Ministério Público.
O ministro do Interior, Francisco Jiménez, que assumiu o cargo em 15 de janeiro, reafirmou repetidamente o compromisso das novas autoridades de combater o crime organizado no país, entre outras coisas.
Um dos principais desafios enfrentados pelo presidente Bernardo Arévalo e sua administração, segundo analistas locais, é a associação ilícita que está causando uma alarmante insegurança pública na Guatemala.
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