De acordo com o jornal, uma entrevista concedida pela defensora dos direitos humanos à estação de rádio FM Delta 903 foi interrompida pelo menos 19 vezes em pouco mais de dois minutos.
Essa não é a primeira vez que isso acontece. Isso mostra o tipo de situação que vivemos na Argentina. É muito sério, os seres humanos devem ter liberdade de ação”, disse De Carlotto em meio a sons de discagem.
Ela também culpou o que aconteceu àqueles que “não querem que falemos”.
Na entrevista, a presidente ia se referir a detalhes da marcha planejada para o domingo para o Dia da Memória pela Verdade e Justiça.
Ela também estava denunciando um recente ataque a um ativista da organização Hijos, que reúne parentes das vítimas da última ditadura civil-militar do país (1976-1983) e lutadores pelo julgamento dos responsáveis por crimes contra a humanidade perpetrados durante esse período.
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