A afirmação foi feita com exclusividade à Prensa Latina pelo presidente do referido evento, Jorge Gómez, que também revelou que o evento, que será realizado em Havana entre os dias 11 e 19 de maio, contará com uma talentosa representação do país sul-americano.
Comentou que vários artistas, inclusive os que cultivam a salsa, a trova, os ritmos urbanos e até o gênero sinfônico, estarão na capital caribenha representando a Colômbia, que, acrescentou, terá um excelente estande.
Da mesma forma, elogiou o apoio prestado pelos gestores da indústria musical deste país, o Ministério da Cultura, o Teatro Colón do Centro Nacional de Artes e o Teatro Colsubsidio, que favorece as condições para a realização de um bom evento.
Conforme afirmado, dentro do Prêmio Cubadisco será criada uma categoria especial que será para a música colombiana, e acrescentou que é coletado muito material de sua cultura que poderá ser televisionado durante os dias da feira.
“A Colômbia é um país que as pessoas em Cuba amam muito, tenho a impressão de que isso pode criar vínculos e tornar o intercâmbio mais permanente, que é o que é necessário em última análise, para ter uma espécie de combinação, para articular as coisas que nos permitem fazer”, disse ele.
Acrescentou que é ainda valorizada a possibilidade de fazer algumas gravações em estúdios como o Abdala, em Cuba, com artistas das duas nações.
O presidente de Cubadisco aproveitou a visita a Bogotá para proferir uma conferência sobre a música cubana, na qual fez um balanço do panorama sonoro da ilha desde o século passado até ao presente.
Ele estava acompanhado por Indira Fajardo, presidente do Instituto Cubano de Música, que declarou à Prensa Latina que a sobreposição entre as culturas cubana e colombiana podem gerar resultados muito favoráveis.
“A força musical que existe entre os dois países permite-nos construir esta ponte em que podemos dialogar perfeitamente”, considerou.
A Colômbia aceitou o convite para Cubadisco com muito orgulho, compromisso e respeito, que é o mesmo respeito que sentimos pela sua música, observou.
Observou que, graças aos diálogos alcançados com o Ministério da Cultura da nação sul-americana e com outras autoridades do mundo das artes, foi aberta a possibilidade de dar visibilidade a artistas que o mercado ou a indústria musical normalmente não promovem.
Esse também é um dos objetivos do Cubadisco, afirmou, que se possa divulgar música que não está no foco das empresas transnacionais, e representa um momento para tornar visível a imagem da América Latina, de todo o Caribe e da música da resistência.
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