A vice-presidente executiva Delcy Rodríguez qualificou a presença do alto funcionário estadunidense como “clara ameaça” à estabilidade e à paz da região do Caribe e da América Latina.
Ela indicou que na história da CIA “não há um único marco positivo” em seu registro: apenas morte, violência e destruição.
Rodríguez destacou que a Guiana está violando flagrantemente o direito internacional e persiste em desrespeitar o Acordo de Argyle.
Ela garantiu que Caracas “não se deixará intimidar” e persistirá em seu caminho de legalidade e paz.
O ministro bolivariano das Relações Exteriores, Yván Gil, também considerou a visita de Burns como uma escalada de provocações contra a Venezuela.
Gil escreveu que o chefe da agência de inteligência dos EUA, que afirma ser especializado em “mentir, enganar e roubar” e que tem um histórico de morte e destruição em todo o mundo, está visitando a Guiana.
“Isso nada mais é do que uma escalada de provocações contra nosso país, interferindo, juntamente com o Comando Sul dos EUA, na disputa territorial sobre a Guiana Esequiba”, disse o ministro das Relações Exteriores.
Ele considerou o envio da inteligência dos EUA “uma ameaça real, contrária ao espírito da Declaração de Argyle”, e um sinal dos tentáculos perversos da Exxon Mobil, que insiste perigosamente em criar uma situação perigosa em nossa Zona de Paz.
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