O Ministério da Saúde negociou a entrega antecipada das vacinas, que estavam previstas para distribuição a partir de 20 de março para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Anteriormente, em 2023, o governo federal alterou a estratégia de campanha para a região Norte e imunizou a população entre novembro e dezembro, levando em consideração as particularidades climáticas da região.
A inoculação evita vírus que geralmente começam a circular em maio, junho e julho, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente, Ethel Maciel.
“Mas desde o ano passado estamos observando uma antecipação da circulação dos vírus respiratórios em geral”, disse.
Por isso, frisou, “este ano vamos antecipar a campanha de proteção da população, principalmente os idosos, as grávidas, os profissionais de saúde, os profissionais da educação e todas as pessoas que tenham direito, para que possamos estar com a população protegida antes do inverno”.
A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra as principais infecções em circulação no Brasil.
Segundo a pasta, o medicamento anti-influenza pode ser administrado no mesmo horário dos demais imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
Pessoas com mais de 60 anos, crianças de seis meses a menores de seis anos (cinco anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas podem ser injetadas nos centros de saúde.
Da mesma forma, pessoas com deficiência, comorbidades, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas (afro-brasileiros) e trabalhadores da saúde.
Ainda neste grupo podem receber a vacina integrantes das Forças Armadas, profissionais das forças de segurança e resgate e caminhoneiros.
Da mesma forma, professores, profissionais do transporte público, dos portos, do sistema de privação de liberdade, da população privada de liberdade, bem como adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas.
Em relação a bebês e crianças, o ministério indica que quem recebeu pelo menos uma dose em anos anteriores deverá tomar apenas uma injeção este ano.
Para bebês indígenas ou com comorbidades, a vacinação é possível até nove anos incompletos.
As crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar o esquema de duas porções, com intervalo de 30 dias entre elas.
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