Em feiras como a Semana Criolla, nesta capital, e outras que se repetem em todo o país, reúne-se o apoio dos cidadãos a várias propostas plebiscitárias.
Faltando um mês para o envio das 270.000 assinaturas exigidas pela constituição ao Tribunal Eleitoral, as organizações PIT-CNT e Intersocial parecem estar mais perto de atender a essa exigência.
O objetivo é realizar um referendo em 27 de outubro sobre a reforma da previdência social.
A iniciativa tem como objetivo estabelecer o limite de idade para a aposentadoria em 60 anos, equilibrar a aposentadoria com menos do que o salário mínimo e eliminar as empresas privadas que administram aposentadorias e pensões.
A presidente da Associação de Trabalhadores da Previdência Social, Karina Sosa, disse à imprensa que o movimento sindical já coletou cerca de 200.000 assinaturas.
Por sua vez, o secretário-geral da Federación de Cooperativas de Vivienda por Ayuda Mutua, Gustavo González, disse que os cidadãos estão assinando “com grande disposição”, apesar do “bombardeio” do poder executivo.
Por sua vez, o partido Cabildo Abierto, que faz parte da coalizão governamental, anunciou a coleta de 160.000 assinaturas em favor de um plebiscito “contra a usura e por uma dívida justa”.
“Ainda temos um caminho a percorrer, mas estamos no caminho certo para chegar lá”, disse o senador Guido Manini.
A cédula “contra a usura e por uma dívida justa” estabelece como “ordem pública” a aprovação de uma lei que limite as taxas de juros, que deve ser aprovada por uma maioria especial de dois terços dos votos no Parlamento.
Por enquanto, o único plebiscito confirmado para a eleição nacional de outubro é o que trata da alteração da constituição para permitir batidas policiais noturnas.
Nesse caso, bastou ao partido governista coletar apenas 71 assinaturas de legisladores da coalizão no parlamento para realizar o referendo, conforme previsto na constituição.
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