O calendário deste processo continua com a impressão de documentos e boletins de voto, bem como a coordenação com outras instituições para garantir a logística no dia da votação, informou a CNE.
Os mais de 13 milhões de cidadãos convocados às urnas deverão responder a um total de 11 perguntas.
Cinco delas implicariam modificações na Constituição relacionadas com a eliminação da proibição de extradição de compatriotas e a incorporação de magistrados especializados em questões constitucionais.
Da mesma forma, o presidente Daniel Noboa pretende aprovar autorizações para arbitragem internacional entre o Estado e os presos, bem como a incorporação de contratos de trabalho por hora e a termo, duas das questões mais controversas.
Com esta iniciativa, o presidente pretende também reformar as atuais leis sobre o controlo de armas e munições pelas Forças Armadas, bem como a classificação dos crimes por posse de armas e aumentar as penas para o terrorismo ou crime organizado.
Em geral, a proposta de Noboa de realizar uma consulta popular tem sido descrita como errática e desnecessária, uma vez que abrange questões que podem ser discutidas na Assembleia Nacional (Parlamento) sem a necessidade de realizar o processo, que custará cerca de 60 milhões de dólares.
Organizações sociais e políticas anunciaram recentemente a formação de uma Frente Nacional pelo Não à Consulta Popular e em Guayaquil, esta terça-feira, outros grupos vão aderir à campanha na rejeição de todas as questões.
oda/avr/ls