Os manifestantes condenaram a decisão do governo de Javier Milei de não renovar 70.000 contratos de trabalho que vencem no final deste mês e exigiram aumentos salariais para enfrentar a alta inflação.
Além disso, exigiram a reintegração dos trabalhadores demitidos, a continuidade do Fundo de Garantia de Sustentabilidade, um aumento nas aposentadorias e pensões e o fim do plano de fechamento e privatização de empresas públicas.
O secretário geral da Central de Trabalhadores da Argentina-Autônoma, Hugo Godoy, destacou a ação realizada ao lado da ATE e advertiu que as medidas do Executivo levarão milhares de famílias a viver nas ruas.
Essa unidade na ação que realizamos todas as semanas nos permitirá derrotar no menor tempo possível essa experiência desastrosa do governo liderado por Milei, e também unificar critérios e convicções para então poder reconstituir o Estado em função das maiorias, afirmou.
Para que isso aconteça, é essencial que os interesses da classe trabalhadora guiem a unidade do movimento nacional e popular, acrescentou.
Por outro lado, ele denunciou o recente ataque a um militante do grupo Hijos, que reúne familiares das vítimas da última ditadura civil-militar do país (1976-1983) e aqueles que lutam pelo julgamento e punição dos responsáveis por crimes contra a humanidade.
Eles querem instalar o terror entre o povo, mas não conseguirão. A partir desta tribuna, incentivamos a rebelião dos pobres com mais greves, mobilização e unidade, disse ele.
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