A propagação da doença, com maior impacto nas crianças, colocou em alerta o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários depois de mais de 50 mortes até agora neste ano.
A agência estima que mais de 60% das mortes ocorreram entre crianças com menos de cinco anos de idade, enquanto o número total de casos se aproxima de 4.400.
O país africano é um dos mais severamente afetados pela cólera e pela diarreia aquosa aguda (DAA).
Em resposta, a ONU trabalha ao lado das autoridades de saúde da Somália para aumentar esforços de preparação e resposta em um plano de ação de seis meses que exigirá quase US$ 6 milhões.
As organizações de ajuda humanitária estão pré-posicionando kits de tratamento e trabalhando na vigilância e no gerenciamento de casos, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral, na quarta-feira.
No entanto, a carência de financiamento também ameaça o trabalho em campo na Somália.
O apelo humanitário deste ano para a nação tem apenas 10% de financiamento, com cerca de US$ 150 milhões dos quase US$ 1,6 bilhão necessários.
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